sexta-feira, 15 de maio de 2015

INTRODUÇÃO AOS ATRIBUTOS DE DEUS


INTRODUÇÃO AOS ATRIBUTOS DE DEUS



Romanos 11.33-36

Podemos conceituar Deus? Podemos explicar o que Deus é em perfeição? Não podemos dissecar Deus como se faz a um cadáver e explicar todos os pormenores se Sua Pessoa. O finito não pode compreender o Infinito. Foi o que Paulo declarou em Romanos 11.33-36 “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!”.

No entanto, dentro de nossa incapacidade, finitude e ignorância o próprio Deus nos mostra uma partícula de quem Ele é. Através de seus atributos – ou aquilo que Ele nos permite saber – podemos ter uma idéia de Sua Magna Pessoa.

Para que é importante conhecer os atributos de Deus? Quero dar quatro razões simples:

(1) Conhecendo os atributos de Deus saberemos um pouco quem Ele é, Seu caráter, pensamento e vontade;
(2) Conhecendo a Deus como Ele é podemos honrá-Lo como merece, prestando-lhe uma adoração bíblica;
(3) Estaremos mais preparados para fazer uma apologia da nossa fé e ficarmos imunes quando as distorções heréticas surgidas no presente século;
(4) Poderemos ajudar a tantos que estão incorrendo em erro grave abraçando as mais diversas heresias e distorções sobre a Pessoa de Deus.

O que é um atributo? ATRIBUTO: (do latim «attribuo») Propriedade inerente ao sujeito sem a qual este não pode existir nem ser concebido. Na filosofia Aristóteles distinguia entre atributo e acidente. Descartes considerava os atributos como propriedades fundamentais da substância. Spinoza entendia que a extensão e o pensamento são atributos da substância única. Segundo os materialistas franceses do século 18, são atributos da matéria à extensão e o movimento; alguns (Diderot, Robinet) incluíam, ainda, o pensamento.

Na teologia, Berkhof, por exemplo, diz que: “os atributos de Deus podem ser definidos como as perfeições que constituem predicativos do Ser Divino na Escritura, ou que são visivelmente exercidas por ele em Suas obras de criação, providência e redenção”. Embora prefira o termo “virtude” ou “perfeições” ao invés de atributos, pois acha que “atributo” pode transmitir a noção de se acrescentar algo ao Ser Divino. (Berkhof, 1994:54)

Existem, entre os teólogos, vários posicionamentos com respeito ao número de atributos de Deus. Alguns falam de atributos naturais e atributos morais, outros de atributos absolutos e relativos, outros de atributos imanentes ou intransitivos e emanentes ou transitivos. A mais comum é entre atributos comunicáveis e incomunicáveis. Não vamos seguir nenhum padrão pré-estabelecido, trataremos de forma geral sobre os atributos de Deus, no final estarei indicando alguns livros que podem auxiliar num estudo mais aprofundado sobre o tema.

Vejamos, agora, um resumo dos vários atributos relacionados nas Escrituras:

OS ATRIBUTOS DE DEUS PROPRIAMENTE DITOS

1 – SINGULARIDADE E SIMPLICIDADE: Deus não é composto de partes, pois toda composição implica imperfeição. O composto depende, necessariamente, dos elementos que o constituem. Deus é, portanto, perfeitamente simples. Um atributo não é mais importante do que outro; todos eles constituem o Ser de Deus. Deus é único no sentido de singularidade como também de simplicidade. Singularidade: Deus é único, numericamente um; há um só Deus. Simplicidade: Deus não está dividido em partes, pois Ele não é composto; entretanto seus atributos são enfatizados em momentos diferentes. Sendo infinitamente simples, Deus é infinitamente uno e indivisível. Mas é também absolutamente único. Supor dois ou mais Deuses igualmente perfeitos, seria absurdo. Dois Deuses seriam idênticos e então se confundiriam, ou seriam diferentes e então não poderiam ser ambos infinitamente perfeitos. 1Re 8.60; Dt 6.4; Mc 12.29, 32; 1Co 8.6; 1Tm 2.5; Jo 17.3; Ef 4.6.

2 – INFINIDADE E IMENSIDADE: Deus é infinito, isto é, sem limite em seu ser, pois é o ser por si, o ser que existe por sua própria essência. Nada existe além e acima de Deus, que de nada depende e ao qual tudo está subordinado. Ele “habita em luz inacessível” (1Tm 6.16), um Deus de “juízos insondáveis” e cujos caminhos são “inescrutáveis” (Rm 11.33). Deus é infinito, ilimitado, ilimitável. “Acaso sou Deus apenas de perto, diz o Senhor, e não também de longe? Ocultar-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? Diz o Senhor; porventura não encho eu os céus e a terra? Diz o Senhor” (Jr 23.23-24). “Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também; se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a tua mão, e a tua destra me susterá”. Sl 139.7-10

3 – ETERNIDADE: Sendo infinito, Deus não tem começo nem fim. Só possuem duração limitada os seres imperfeitos. Deus, sendo infinitamente perfeito, é eterno. Não tem passado, futuro, nem presente. A eternidade é um atributo relacionado com a imutabilidade de Deus nos aspecto que o tempo não pode acrescentar ou tirar alguma coisa d'Ele, não pode aumentar nem diminuir o Seu conhecimento. Ele, porém, percebe os acontecimentos no tempo e age no tempo. “Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração. Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Sl 90.2

4 – INTELIGÊNCIA: Sendo tudo, em Deus, infinito, sua inteligência e sua ciência são também infinitas. Para saber, Ele não precisa raciocinar. Tudo vê e conhece. “... quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído?”

5 – VONTADE: A vontade divina não possui limites e é livre de todo obstáculo. Deus basta querer para fazer. Age com absoluta independência e sem contradição. “Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?” Dn 4.35.

6 – SABEDORIA: A inteligência infinitamente perfeita de Deus gera a sabedoria absoluta que O faz empregar os meios mais eficazes para os fins mais dignos. Deus Tudo governa com inteligência, segurança e ordem.

7 – BONDADE: Deus é amor infinito e perfeito. Deus é bom em si mesmo; absolutamente nada lhe pode ser acrescentado ou melhorado, pois ele não é incompleto ou defeituoso. Ele é o Sumo bem para suas criaturas; a fonte de todo bem. Sua bondade se manifesta para todas as suas criaturas, pois é a perfeição que o leva a tratar benévolo e generosamente todas as suas criaturas. Este atributo de Deus implica que Ele é o parâmetro definitivo do que é bom, e tudo o que Ele é e faz é digno de aprovação. Gn 1.31; Sl 145.9, 15-16; Sl 100.5; Sl 106.1; Lc 18.18-19; Rm 12.2; Tg 1.17; 1Jo 1.5; At 14.17.

8 – JUSTIÇA: Sendo em grau infinito, inteligente, sábio e bom, Deus é justo. Possuindo santidade absoluta que é ordem do amor, Ele age com justiça infinitamente perfeita. Por isso, pune o mal e recompensa o bem. Deus sempre age segundo o que é justo, e que Ele mesmo é o parâmetro definitivo do que é justo. Dt 32.4: “Ele é a Rocha; suas obras são perfeitas, porque todos os seus caminhos são justos; Deus é fiel e sem iniqüidade; justo e reto é ele”. Outras referências: Ed 9.15; Ne 9.8; Sl 119.137; 145.17; Jr 12.1; Lm 2.29; 3.4; Ap 16.5; Dt 32.4; Rm 3.25-26; Jó 40.2,8; Rm 9.20,21.

9 – AUTO-EXISTÊNCIA: Esta é uma característica unicamente de Deus. “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma cousa precisasse; pois Ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais” Atos 17.24-25). Deus é auto-suficiente. Ele não precisa de nada nem de ninguém para ser que é ou fazer o que fez e faz. Deus é absolutamente independente de tudo fora de Si, mesmo para continuidade e perpetuidade de seu Ser. Deus é a causa de todas as coisas, sem ser causado.

10 – IMUTABILIDADE OU INALTERABILIDADE: Toda mudança constitui um progresso ou uma decadência. Só mudam e se transformam os seres imperfeitos. Sendo necessariamente perfeito, Deus é imutável, isto é, permanece idêntico a si mesmo, sem nenhuma mudança ou variação. (Ap 22.13; Is 44.6). É o mesmo Deus, único e verdadeiro. Ele não somente é; Ele é o que é, sempre. Nada muda n’Ele. (Hb 1.10-12). “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação, ou sombra de mudança”. Tg 1.17. “Porque eu, o Senhor, não mudo”. Ml 3.6

11 – ONIPRESENÇA: Deus não tem tamanho nem dimensões espaciais e está presente em cada ponto no espaço com todo o seu ser; Ele porém, age de modos diversos em lugares diferentes. Deus não está em todos os lugares no mesmo sentido; isto é, a manifestação d’Ele é maior nos céus sua habitação, porém sua manifestação no inferno se dá de maneira punitiva, por exemplo. Deus não tem dimensões espaciais, Ele é o nosso ambiente mais próximo. Seu centro está em todos os lugares; Sua circunferência não está em lugar algum. “Sou eu apenas Deus de perto, diz o Senhor, e não também Deus de longe? Esconder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? diz o Senhor. Porventura não encho eu o céu e a terra? diz o Senhor”. Jr. 23.23-24 e ainda Sl. 139.7-10

12 – PRESCIÊNCIA: Se olharmos pelo aspecto em que a palavra “presciência” na Bíblia é empregada, não no sentido de prever eventos ou ações das pessoas, mas, sim, que está relacionada com o conhecimento prévio que Deus tem das pessoas. A presciência de Deus não é causativa, antes Deus conhece de antemão o que será porque Ele decretou o que há de ser. Então concluímos que Deus conhece as pessoas que Ele mesmo elegeu. Rm 8.28-29; 1Pe 1.2. A palavra “presciência” em grego: “prognosis”, não significa apenas “conhecer antes”. Quando este termo é usado com relação a Deus significa frequentemente “olhar com amor”. “Rebeldes fostes contra o SENHOR, desde o dia em que vos conheci”. Dt 9.24. “De todas as famílias da terra, somente a vós outros conheci (escolhi); portanto, eu vos punirei por todas as vossas iniqüidades”. Am 3.2 (grifo nosso). “Conhecer” significa amar. “Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade”. Mt 7.23. (Jo 10.14; 1Co 8.3; 2Tm 2.19; Rm 8.29-30; 11.22).

13 – SOBERANIA OU SUPREMACIA: Deus o supremo criador do universo não pode e jamais será influenciado por qualquer atitude humana ou evento de sua criação. Deus a tudo controla e tem o domínio eternamente sobre a vontade dos homens, dos seres celestiais e sobre todo o restante de sua criação. “Tua é, ó Senhor, a grandeza, e o poder, e a glória, e a vitória, e a majestade, porque teu é tudo quanto há no céu e na terra; teu é, ó Senhor, o reino, e tu te exaltaste como chefe sobre todos”. 1Cr 29.11 Como bem expressa A. W. Pink:

● Deus é soberano no exercício de Seu poder – Ex 17.16; 1Cr 29.11-12; Dn 2.22-21.
● Deus é soberano na delegação de Seu poder a outros – Dt 8.18; Sl 29.11; Dn 2.23.
● Deus é soberano no exercício de Sua misericórdia – João 5.1-9.
● Deus é soberano no exercício de Sua graça – Rm 9.19-24; Rm 11.5-6; Ef 2.4-10.
● Deus é soberano no domínio das nações – 2Cr 20.6; Sl 10.16; Ap 19.6; Pv 21.1; Dn 4.35.

14 – SANTIDADE: A santidade de Deus traça o padrão que seu povo deve imitar. “Fala a toda a congregação dos filhos de Israel, e dize-lhes: Sereis santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo”. Lv 19.2 O Deus bíblico é tanto santo como amoroso, em unidade inseparável em cada pessoa da Triunidade. A santidade de Deus é central em seu ser, sendo especialmente destacada no Antigo Testamento (Lv 11.44; 19.2; Js 24.19; 1Sm 6.20; Sl 22.3; Is 57.15). A santidade de Deus indica que ele é absolutamente puro e perfeito, sem qualquer pecado ou maldade; seu próprio ser é o resplendor e o derramamento da pureza, da verdade, da justiça, da retidão, da bondade e de toda perfeição moral.

15 – IRA: Deus odeia intensamente o pecado, e isto está associado à santidade e a justiça de Deus. Ele se opõe a tudo que vai contra o seu caráter moral. “Lembrai-vos e não vos esqueçais de muito provocastes à ira do Senhor, vosso Deus no deserto; desde o dia em que saíste da terra do Egito, até que chegaste a este lugar, foste rebelde contra o Senhor; pois, em Horebe, tanto provocastes a ira ao Senhor, que a ira do Senhor se acendeu contra vós para vos destruir” (Dt 9.7-8) Um exemplo da ira divina encontra-se na execução do dilúvio nos dias de Noé (Gn 6-8)

16 – ONIPOTÊNCIA: Isto é claramente expresso na pergunta: “Acaso para Deus há coisa demasiadamente difícil?”, feita depois de Deus ter prometido a Abraão e Sara um filho em idade avançada – Gn 18.14, e repetida novamente com sua promessa de restaurar e libertar a Jerusalém face a sua destruição iminente pelo exército babilônico – Jr 32.27. Em ambos os casos a promessa divina foi cumprida à risca. O Novo Testamento contém igualmente um testemunho semelhante quanto à onipotência de Deus. Ele se revela como o Deus para quem “nada é impossível”.
(Gn 17.1; 18.14; Sl 24.8; 33.9; 89.13; 115.3; Hb 1.3; Ef 3.20,21; Sl 24.8; Jr 32.27; 2Co 6.18; Ap 1.8; Lc 1.37; Mt 19.26; Tt 1.2; Hb 6.18; 2Tm 2.13; Tg 1.13, 17).

17 – ONISCIÊNCIA: Esta perfeição está intimamente ligada à sua onipresença (Sl 139.1-12). As implicações práticas são semelhantes e perturbadoras, mas trazem ao mesmo tempo segurança: Deus vê e, portanto, tudo sabe. Isso é, em especial, pertinente ao juízo, sendo simbolicamente expresso pela “abertura dos livros” (Ap 20.12).

18 – AMOR: “Deus é amor” (1Jo 4.8) é a definição bíblica mais conhecida de Deus. Nos contextos humanos, porém, o amor inclui uma considerável variedade de atitudes e atos. Em relação a Deus, trata-se de uma idéia muito específica. “Nisto consiste o amor... em que... enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” 1Jo 4.10; “Nisto se manifestou o amor de Deus... em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo” 1Jo 4.9. O termo agapê aqui presente tem comparativamente pouco uso fora do Novo Testamento. A palavra grega comum, eros, fala de um amor associado a alguém digno, enquanto agapê é o amor pelos indignos, por alguém que perdeu todo o direito à devoção do amado. O amor de Deus, agapê, é principalmente expresso na redenção dos pecadores e em tudo que está ligado a isso.

19 – MISERICÓRDIA: É o exercício do amor de Deus para com os aflitos e angustiados. A diferença básica entre graça e misericórdia é que aquela vê os homens pecadores culpados e condenados, concedendo perdão, enquanto que esta os vê miseráveis e necessitados, agindo afetuosamente para com eles, ou seja, concedendo alívio. É proveitoso afirmar que a misericórdia é uma extensão da graça de Deus. (2Sm 24.14; Mt 9.27; 2Co 1.3; Hb 4.16; 2.17; Tg 5.11). “E depois de tudo o que nos tem sucedido por causa das nossas más obras, e da nossa grande culpa, ainda assim tu, ó nosso Deus, nos tens castigado menos do que merecem as nossas iniqüidades, e ainda nos deixaste este remanescente…” Ed 9.13.

20 – PACIÊNCIA: É o poder de controle que Deus exerce sobre si mesmo, agindo complacentemente para com o ímpio, detendo por um tempo o castigo que este merece. Este atributo, ainda que beneficie a criatura, concerne, no entanto a Deus, pois é o poder que ele controla sua ira, adiando o julgamento, continuando a oferecer salvação e graça por longos períodos. Nm 1.3; Sl 86.15; Rm 2.4; 9.22; 1Pe 3.20; 2Pe 3.9; Tg 1.19; Jn 4.21; Sl 103.8-9. Que seria dos “Pedros” se Deus não fosse paciente?

IMPLICAÇÕES DO ESTUDO DOS ATRIBUTOS: De que nos serve sabermos sobre os atributos de Deus? Em que mudaria a nossa vida tudo que estudamos até agora sobre a pessoa de Deus? Além das razões que eu mencionei na introdução, é imprescindível nos dias de hoje que os atributos de Deus estão ligados com a maneira como nós O servimos. Se eu não conheço a Deus como posso adorá-lo? Amá-lo? Servi-lo? Orar? Senão, vejamos:

Se Deus é SINGULAR, então não posso me associar a nenhum outro deus;
Se Deus é INFINITO, então Ele é maior que minha própria vida;
Se Deus é ETERNO, então podemos confiar nEle em qualquer tempo;
Se Deus é INTELIGENTE, então posso confiar em suas decisões a meu respeito;
Se Deus tem VONTADE, então eu preciso descobrir a Sua vontade para minha vida;
Se Deus é SÁBIO, então preciso dEle na minha ignorância;
Se Deus é BOM, então em Suas mãos estarei seguro;
Se Deus é JUSTO, então entregarei a Ele as injustiças por mim sofridas;
Se Deus é AUTO-EXISTENTE, não precisa de mim, mas eu preciso dEle;
Se Deus é IMUTÁVEL, então a minha fé pode descansar em Seu Ser;
Se Deus é ONIPRESENTE, então não preciso fazer peregrinações para locais “santos” para encontrá-Lo;
Se Deus possui PRESCIÊNCIA, então eu sei que Ele me amou antes da fundação do mundo;
Se Deus é SOBERANO, então nada pode pegá-lo de surpresa, até mesmo as piores calamidades;
Se Deus é SANTO, então preciso buscar a santidade, pois Ele me diz: “Sede santo”;
Se Deus se IRA, então preciso entender que não posso pecar contra Ele;
Se Deus é ONIPOTENTE, então porque me preocupo com os meus problemas mais do que deveria?;
Se Deus é ONISCIENTE, então não posso enganá-Lo em momento algum;
Se Deus é AMOR, então posso crer em seu perdão;
Se Deus é MISERICÓRDIA, então eu sei que, embora exista o inferno, ele não é para mim;
Se Deus é PACIENTE, então sabe qual o melhor momento para agir.

Antônio Pereira Jr.
oapologista@yahoo.com.br
SOLI DEO GLORIA NUNC ET SEMPER
(Somente a Deus damos a glória agora e sempre)


BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

A. W. PINK, Deus é Soberano. Editora Fiel.
A. W. PINK, Os Atributos de Deus. Editora Fiel.
CHARLES HODGE, Teologia Sistemática. Editora Hagnos.
COLIN BROWN, (Org.) Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. Vida Nova. (2 volumes).
E. H. BANCROFT, Teologia Elementar. Editora Batista Regular.
HERMANN BAVINCK, Teologia Sistemática. Socep.
LEWIS SPERRY CHAFER, Teologia Sistemática: Volumes 1, 2 e 3. Imprensa Batista Regular.
LOUIS BERKHOF, Teologia Sistemática. Editora Luz para o Caminho.
MILLARD J. ERICKSON, Introdução à Teologia Sistemática. Vida Nova.
MYER PERLMAN, Conhecendo as Doutrinas da Bíblia. Editora Vida.
WAYNE GRUDEM, Teologia Sistemática. Vida Nova.
WAYNE H. HOUSE, Teologia Cristã em Quadros. Editora Vida.



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